A dor não define a endometriose: procure um médico!

A endometriose é uma condição de saúde crônica que afeta milhões de mulheres em todo o mundo e está diretamente relacionada ao ciclo menstrual. Ela ocorre quando tecidos semelhantes ao endométrio — que reveste o interior do útero — crescem fora dele, atingindo áreas como as trompas, ovários e, em alguns casos, até outros órgãos da cavidade abdominal.

Apesar de ainda carecer de estudos mais aprofundados, a criação do Dia Nacional de Luta contra a Endometriose reforça a importância da conscientização sobre a doença e o diagnóstico precoce, essencial para a qualidade de vida das pacientes.

Sintomas e diagnóstico

Os sintomas da endometriose podem variar de mulher para mulher, mas os mais comuns incluem:

  • Cólicas menstruais intensas e incapacitantes;
  • Dor pélvica crônica;
  • Fluxo menstrual intenso;
  • Fadiga constante;
  • Dificuldade para engravidar.

O diagnóstico costuma começar com uma avaliação clínica detalhada, e pode ser confirmado por exames laboratoriais e de imagem, como ultrassonografia com preparo ou ressonância magnética.

Impactos e tratamento

Por ser uma doença dependente de hormônios, a endometriose tende a regredir após a menopausa, quando os níveis hormonais diminuem naturalmente. No entanto, durante a fase reprodutiva, ela pode afetar significativamente o bem-estar físico e emocional da mulher, além de comprometer a fertilidade.

Embora a endometriose ainda não tenha cura, existem tratamentos que ajudam a controlar os sintomas. O uso de medicamentos hormonais é uma das principais abordagens. Em casos mais graves, quando há lesões extensas ou cistos nos ovários, pode ser indicada a cirurgia.

Possíveis complicações

Quando não tratada, a endometriose pode provocar complicações em diversos órgãos. Além dos ovários — onde pode formar cistos endometrióticos que dificultam a fertilidade —, a doença pode afetar o intestino grosso, a bexiga, o apêndice e até mesmo a parede vaginal, comprometendo funções importantes do corpo e intensificando os sintomas.

Sentiu algo diferente? Não deixe para depois. Procure um médico e relate os seus sintomas!

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